sábado, 11 de outubro de 2008

LOJA VIRTUAL

1 INTRODUÇÃO

A Loja Virtual é uma página que encontramos na internet com um software de gerenciamento de pedidos onde as empresas oferecem e vendem seus produtos.

Os clientes acessam o site, escolhem os produtos para aquisição e recebem estes produtos em casa. Uma loja virtual eficaz é aquela que consegue transformar visitantes em compradores.

1 CARACTERÍSTICAS

Deve oferecer informações detalhadas e objetivas sobre o produto, uma vez que não possuem vendedores.

Deve ajudar o cliente a tomar a melhor decisão e transmitir confiança, através de clareza e honestidade nas informações, com apoio e esclarecimento de dúvidas de forma rápida com a garantia de devolução de produtos.

2.1 FORMAS DE PAGAMENTO

O pagamento deve ser efetuado ao receber a mercadoria, através de Sedex a Cobrar e as formas de pagamento disponíveis nas transações são:

No Brasil, estima-se que cerca de 5 milhões de internautas compram pela rede mundial. Apesar disto, os grandes varejistas virtuais do país têm uma situação sólida, inclusive com grande potencial de crescimento.

Uma mostra do potencial do comércio eletrônico pode ser medida pelo número de pessoas que usam os serviços de banco pela Internet no país, 17 milhões.

2.2 COMÉRCIO ELETRÔNICO

Comércio eletrônico, e-commerce, ou ainda comércio virtual, é um tipo de transação comercial feita especialmente através de um equipamento eletrônico, como, por exemplo, um computador.

O ato de vender ou comprar pela internet é um bom exemplo de comércio eletrônico. O mercado mundial está absorvendo o comércio eletrônico em grande escala. Muitos ramos da economia agora estão ligadas ao comércio eletrônico.

Seus fundamentos estão baseados em segurança, criptografia, moedas e pagamentos eletrônicos.

Ele ainda envolve pesquisa, desenvolvimento, marketing, propaganda, negociação, vendas e suporte.

Através de conexões eletrônicas com clientes, fornecedores e distribuidores, o comércio eletrônico incrementa eficientemente as comunicações de negócio, para expandir a participação no mercado, e manter a viabilidade de longo prazo no ambiente de negócio.

2.3 HISTÓRICO

No início, a comercialização on-line era realizada com produtos como CD's, livros e demais produtos palpáveis e de características tangíveis.

Contudo, com o avanço da tecnologia, surge uma nova tendência para a comercialização on-line.

Começa a ser viabilizado a venda de serviços pela web, como é o caso dos pacotes turísticos, por exemplo. Muitas operadoras de turismo estão se preparando para abordar seus clientes dessa nova maneira.

O significado de comércio eletrônico vem mudando ao longo dos últimos 30 anos. Originalmente, CE significava a facilitação de transações comerciais eletrônicas, usando tecnologias como

Eletronic Data Interchange (EDI) e Eletronic Funds Transfer (EFT). Ambas foram introduzidas no final dos anos 70, permitindo que empresas mandassem documentos comercias como ordem de compras e contas eletronicamente.

O crescimento e a aceitação de cartões de créditos, caixas eletrônicos, serviços de atendimento ao cliente (SAC) no final dos anos 80 também eram formas de CE.

Apesar de a internet ter se popularizado mundialmente em 94, somente após cinco anos os protocolos de segurança e a tecnologia DSL foram introduzidos, permitindo uma conexão contínua com a Internet. No final de 2000, várias empresas americanas e européias ofereceram seus serviços através da World Wide Web.

Desde então, as pessoas começaram a associar à expressão ‘comércio eletrônico’ com a habilidade de adquirir facilidades através da Internet usando protocolos de segurança e serviços de pagamento eletrônico.

2.3.1 Modelo Integrado de Comércio Eletrônico

O Modelo Integrado de Comércio Eletrônico possui várias subdivisões do ambiente do CE e da sua integração com o ambiente empresarial.

Este modelo enfatiza seus aspectos, valor, benefícios estratégicos e contribuições para o sucesso das organizações:

Políticas e regras públicas, estão relacionadas com os aspectos legais de regulamentação dos setores e mercados e das normas oficiais;

Políticas e padrões técnicos, estão relacionados com os aspectos de padronização para a compatibilização dos componentes do ambiente técnico, políticas de tratamento e comunicação de informações;

Infovia Pública, é a rede formada tanto pela rede mundial Internet como pelos serviços on-line que tenham ligações com esta, sendo que a ênfase é no acesso livre e de baixo custo, e na integração entre os vários ambientes sem nenhuma restrição, incluindo desde os terminais mais simples de acesso até meios de comunicação mais sofisticados para grandes volumes de informações.

Aplicações e Serviços Genéricos, são aqueles oferecidos pelo ambiente, através dos seus provedores, serviços on-line e fornecedores, disponíveis a todos, tais como correio eletrônico, transferência de arquivos, salas virtuais, algoritmos e softwares de criptografia;

Aplicações de Comércio Eletrônico, são aquelas desenvolvidas com base nas camadas anteriores e que atendam as necessidades de uma organização ou grupo delas, tais como home banking.

2.4 LOGÍSTICA

A logística no negócio electrónico, surge devido à necessidade da gestão de fluxos físicos, bens e serviços uma vez que estes suportam o serviço clientes/consumidores finais, facultando maior rapidez e fiabilidade na resposta. Permitem também a demarcação, possibilitando a fidelização de mercados.

Com o aparecimento e expansão do e-business, é fundamental que se entenda a mensagem logística, de gestão e conciliação entre fluxos físicos e fluxos informacionais. É também necessário compreender qual o perfil do cliente final, uma vez que a sua principal característica é a exigência.

O negócio electrónico veio exigir ainda mais à logística, na medida em que a coordenação entre os fluxos físicos e os fluxos informacionais, é a sua finalidade por excelência.

O propósito continua a ser o mesmo, isto é, pretende-se oferecer ao mercado o que este deseja, a baixo custo, em tempo apropriado e com qualidade na entrega. Estes aspectos criam distinções, proporcionando novas formas de competitividade.

Sendo do conhecimento público as muitas experiências de insucesso do e-business, existem questões fundamentalmente logísticas por responder.
Como irão funcionar os centros de distribuição;

As empresas de courier terão capacidade de resposta para os pedidos e a sua quantidade, variedade, aleatoriedade;

A experiência das empresas de venda por catálogo tradicional, será útil em termos de processo, de modo a que possa orientar as novas empresas.

Já exitem redes logísticas com capacidade para responder a pedidos tangíveis, todavia, a maioria não tem conhecimento de como decorre o processo físico. A menos que se trate de um mercado com características particulares, o custo para o início da montagem ou para a entrada numa rede logística, é extremamente elevado.

Deve-se levar em conta os custos dos sistemas de informação que permitem o desenvolvimento e gestão do negócio electrónico e a distribuição, desde a ligação informacional entre o pedido electrónico e o sistema da empresa (através do ERP) ao momento em que os produtos entram em armazém, passando picking, packing, transporte (geridos pelo SCM).

O negócio electrónico, beneficia as empresas na medida em que aumenta a eficiência, reduzindo custos e estabelecendo relações mais próximas com os clientes, fornecedores, colaboradores.

Para que a empresa mantenha o seu nível de competitividade, deve oferecer aos seus clientes vantagens como a privacidade e protecção de dados, atendimento personalizado, distribuição e essencialmente serviços de entrega confiáveis.

A logística reversa contribuiu para uma diminuição na apreensão do consumidor em relação à Internet, uma vez que são aceitos devoluções, independentemente das causas.

Por outro lado, o negócio eletrônico apresenta uma dificuldade acrescida no que diz respeito às respostas físicas. Apesar dos clientes se encontrarem próximos no que diz respeito à informação, o mesmo não acontece fisicamente.

É essencial que as empresas possuam um planejamento e execução eficazes das encomendas, o ciclo físico deve aproximar-se o mais possível do virtual.

O planejamento nas empresas é importante, os processos de aquisição e produção devem ser melhorados para que haja redução dos custos.

É importante que o cliente não se aperceba de potenciais problemas, assim, as alterações efectuadas no plano não se refletirão no mercado.

Em relação à produção, devem ser feitas estimativas de quando se deverá proceder ao reabastecimento de componentes, para que os estoques não sejam excessivos ou insuficientes. O produto, assim que sai da fábrica, deve ficar imediatamente disponível para ser distribuído.

É crítico possuir bom serviço a baixo custo. A entrega dos produtos no local certo requer sistemas logísticos apropriados e eficazes. Um dos grandes desafios tem sido deslocar pequenos volumes num enorme espaço geográfico, a logística é por isso um dos pontos mais problemáticos do negócio eletrônico.

Neste contexto aumenta a importância dos operadores logísticos no comércio eletrônico, integrando todo o processo, através de serviços que se estendam da encomenda, passando pelo controle de estoques até à distribuição.

O negócio eletrônico obriga as empresas a gerir dois fluxos de natureza distinta: físicos e informacionais. Esta especificidade faz com que o raciocínio logístico seja fundamental, minimizando as lacunas formadas pelos diferentes fluxos, tornando o negócio eletrônico completo e bem sucedido.

A maioria das empresas recorre a outras empresas especializadas na prestação de serviços logísticos, para efetuarem as suas entregas, isto é, são representadas por empresas de entregas rápidas, correios e transportadoras de cargas fraccionadas. Todavia, as grandes empresas têm a possibilidade de optar por sistemas próprios de entregas.

2.4.1 Terceirização da Logística

O conceito de hub-and-spoke (a carga é colocada num centro de operações onde é efetuada a triagem e o reenvio para os diferentes destinos) desenvolvido pela FedEx, nos Estados Unidos, introduziu uma nova modalidade nos serviços de entregas rápidas, uma vez que permitiu uniformizar os prazos de entrega, possibilitando o planeamento das actividades, redução nos custos e cumprimento dos prazos de entrega.

Apesar da UPS ter iniciado a sua atividade mais cedo, é à sua rival FedEx que é atribuído o mérito por ter revolucionado os conceitos logísticos.

O conceito hub-and-spoke, especificamente aplicado ao transporte aéreo de cargas, consiste na recolha de cargas de diversos pontos do país, e concentrar a mesma em centros regionais, sendo posteriormente transportada por via aérea até ao hub.

Ao chegar ao hub, as encomendas são descarregadas, separadas por destino e reenviadas por via aérea. No dia seguinte, uma frota de veículos procede à entrega das encomendas.


2.5 O comércio eletrônico no sistema econômico

O Comércio eletrônico avança para se transformar em um divisor de águas na maneira de fazer negócios, com isso igualmente produzindo a natural resistência à mudança entre aqueles mais diretamente atingidos pro semelhante processo – funcionários, vendedores e também clientes.

Reciclagem treinamento e constante divulgação de longo prazo sobre a inevitabilidade do processo são as melhores soluções para tal problema.

O comércio eletrônico precisa passar a ser parte integrante do ambiente tradicional de negócios.

São partes importantes dessa integração o planejamento, a concorrência com outros projetos pelos recursos das empresas e a interface do comércio eletrônico com bancos de dados, outras aplicações da TI e a infra-estrutura.

3 CONCLUSÃO

O comércio eletrônico engloba todas as transações comerciais efetuadas por uma firma, com o objetivo de atender diretamente todos os seus clientes, utilizando para tanto as facilidades de comunicação e de transferência de dados mediados pela Internet.

O processo para uma empresa ter o seu próprio comércio eletrônico, é simples, basta que seja uma empresa totalmente legalizada e contrate uma empresa de consultoria especializada em desenvolvimento deste serviço.

O comércio eletrônico assemelha-se muito às vendas por catálogo ou por telemarketing. Ambos extraem sua principal força comercial do fator comodidade. Mas o e-commerce possui outras vantagens. Uma pesquisa feita pela AT&T, revelou que 40% dos entrevistados já fizeram compras na rede e que 95% destes, pretendem voltar a comprar.

De acordo com pesquisa similar do Ibope revelou que 24% dos internautas brasileiros já compraram algo na internet e 74% planejam comprar virtualmente nos próximos 12 meses.

A internet possibilita aos compradores a oportunidade de fazerem compras sete dias por semana, 24 horas por dia e em qualquer lugar que estejam, no escritório, em casa, em viagem ou em qualquer lugar do mundo.

No ponto de vista do vendedor ele mantém sua loja aberta 365 dias no ano, sem grandes interferências humanas e com baixo custo de manutenção.

4 REFERÊNCIAS
Tecnologia da Informação Para Gestão: Transformando os Negócios na Economia Digital, 3ª Edição / 2004. Autores: Efraim Turban, Ephraim McLean e James Wetherbe.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Loja_virtual